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COMUNICADO ? IMPRENSA 8 de junho de 2021

A recupera??o global é vigorosa mas desigual e muitos países em desenvolvimento lutam contra os efeitos prolongados da pandemia

Os resultados permanecem abaixo das tendências pré-Covid-19, apesar da forte recupera??o dos Estados Unidos e da China

WASHINGTON, 8 de junho de 2021 — A estimativa é que a economia global cres?a 5,6% em 2021, o ritmo mais rápido pós-recess?o em 80 anos, em grande parte devido à forte recupera??o de algumas das grandes economias. No entanto, muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento continuam lutando contra a Covid-19 e suas consequências, afirma o Banco Mundial em seu relatório Perspectivas Econ?micas Globais, de junho de 2021.

Apesar da recupera??o, o resultado global ficará cerca de 2% abaixo das proje??es anteriores à pandemia até o final deste ano. As perdas de renda per capita n?o ser?o atenuadas até 2022 para cerca de dois ter?os dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento. Entre as economias de baixa renda, onde a vacina??o está atrasada, os efeitos da pandemia reverteram os avan?os na redu??o da pobreza e agravaram a inseguran?a e outros desafios de longa data.

“Embora os sinais da recupera??o global sejam bem-vindos, a pandemia continua a infligir pobreza e desigualdade nas popula??es dos países em desenvolvimento em todo o mundo,” declarou o Presidente do Banco Mundial, David Malpass. “Esfor?os coordenados globalmente s?o essenciais para acelerar a distribui??o de vacinas e o alívio da dívida, especialmente para os países de baixa renda. Conforme a crise sanitária diminui, os decisores políticos devem tratar dos efeitos de longo prazo da pandemia e adotar medidas para estimular o crescimento sustentável, resiliente e inclusivo, preservando a estabilidade macroecon?mica.”

Entre as grandes economias, a proje??o de crescimento para os Estados Unidos é de 6,8% este ano, refletindo o apoio fiscal em grande escala e a flexibiliza??o das restri??es adotadas na pandemia. O crescimento de outras economias avan?adas também está acontecendo, mas de forma menos significativa. Entre os mercados emergentes e economias em desenvolvimento, a China tem um índice de recupera??o previsto de 8,5% para este ano, como reflexo da libera??o da demanda reprimida.

O crescimento estimado para os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento como um grupo é de 6% este ano, sustentado pelo aumento da demanda e dos pre?os das commodities. No entanto, a recupera??o em muitos países está sendo contida pelo ressurgimento de casos de Covid-19 e pela lentid?o na vacina??o, bem como pela retirada do apoio político em algumas situa??es. Com exce??o da China, a recupera??o prevista para este grupo de países é mais modesta, ficando em 4,4%. A estimativa de recupera??o entre os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento é de 4,7% em 2022. Ainda assim, os ganhos desse grupo de economias n?o s?o suficientes para recuperar as perdas sofridas durante a recess?o de 2020, e os resultados estimados para 2022 s?o de 4,1% abaixo das proje??es anteriores à pandemia.

A renda per capita em muitos mercados emergentes e economias em desenvolvimento também deve permanecer abaixo dos níveis anteriores à pandemia, e as perdas devem agravar as priva??es relacionadas à saúde, à educa??o e aos padr?es de vida. Já era esperado que os principais impulsionadores do crescimento perdessem for?a antes mesmo da crise desencadeada pela Covid-19, e a tendência deve ser amplificada pelas consequências da pandemia.

Estima-se que o crescimento dos países de baixa renda este ano seja o mais lento dos últimos 20 anos, além de 2020, refletindo em parte o ritmo muito lento da vacina??o. As previs?es de crescimento para as economias de baixa renda s?o de 2,9% em 2021 e podem chegar a 4,7% em 2022. Os resultados do grupo previstos para 2022 s?o de 4,9% abaixo das proje??es pré-pandemia.

Uma se??o do relatório Perspectivas Econ?micas Globais analisa como a redu??o dos custos comerciais, tais como logísticas complicadas e procedimentos alfandegários, ajudariam a fomentar a recupera??o dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento ao simplificar o comércio. Apesar do declínio ao longo dos últimos 15 anos, os custos comerciais permanecem quase 50% mais altos nesses países do que nas economias avan?adas, devido, em grande parte, aos custos mais elevados de transporte e logística. Esfor?os para acelerar os processos e os tr?mites comerciais visando melhorar a governan?a e a infraestrutura de transportes, estimular o compartilhamento de informa??es e aumentar a competitividade entre varejo e atacado e da logística nacional poderiam gerar redu??es de custos consideráveis.

“As liga??es entre o comércio e as cadeias de valor global têm sido um estímulo fundamental para o avan?o econ?mico das economias em desenvolvimento e ajudaram a tirar muitas pessoas da pobreza. No entanto, as tendências atuais indicam que o crescimento do comércio global deve desacelerar na próxima década,” declarou o Vice-Presidente do Banco Mundial para Crescimento Equitativo e Institui??es Financeiras, Indermit Gill. “Conforme as economias em desenvolvimento se recuperam da pandemia da COVID-19, a redu??o dos custos comerciais pode criar um ambiente propício para reinseri-las nas cadeias globais de suprimentos e retomar o crescimento comercial.”

Outra se??o do relatório apresenta uma análise da recupera??o da infla??o global que vem acompanhando a atividade de recupera??o econ?mica. A recess?o global de 2020 ocasionou a menor queda da infla??o e, consequentemente, a mais rápida retomada das últimas cinco recess?es globais. Embora a infla??o global deva continuar subindo até o final deste ano, espera-se que ela se mantenha dentro do previsto nos países mais atingidos pela infla??o. No caso dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento em que a infla??o ficar acima do esperado, uma política monetária pode ser desnecessária, visto que trata-se de uma situa??o temporária e as expectativas de infla??o permanecem bem ancoradas.

“A infla??o global mais elevada pode complicar as escolhas de políticas dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento nos próximos meses, pois algumas dessas economias ainda contam com amplas medidas de apoio a fim de assegurar uma recupera??o durável” disse o Diretor do Grupo de Perspectivas do Banco Mundial, Ayhan Kose. A n?o ser que os riscos de dívida com recordes de alta sejam tratados, essas economias permanecem vulneráveis à tens?o do mercado financeiro no caso do sentimento de risco do investidor ser deteriorado como resultado das press?es pela infla??o nas economias avan?adas.

O aumento do pre?o dos alimentos e a acelera??o da infla??o agregada podem agravar os desafios associados à inseguran?a alimentar nos países de baixa renda. Os decisores políticos desses países devem assegurar que o aumento dos índices inflacionários n?o leve à desestabiliza??o das expectativas de infla??o e resistam aos subsídios ou controles de pre?os para evitar uma press?o ascendente sobre os pre?os globais dos alimentos. Ao invés disso, seria mais útil ter políticas voltadas para expans?o dos programas de prote??o social, de melhora da logística e resiliência climática dos fornecedores de alimentos locais.

Baixe o relatório Perspectivas Econ?micas Globais .

Perspectivas Regionais:

Leste da ?sia e Pacífico: A previs?o de crescimento para a regi?o é de 7,7% em 2021 e 5,3% em 2022. Para mais detalhes,  (i).

Europa e ?sia Central: A economia na regi?o deve crescer 3,9% este ano e 3,9% no próximo ano. Para mais detalhes, veja o  (i).

América Latina e Caribe: A atividade econ?mica da regi?o deve crescer 5,2% em 2021 e 2,9% em 2022. Para mais detalhes, veja o .

Oriente Médio e Norte da ?frica: O crescimento da atividade econ?mica no Oriente Médio e no Norte da ?frica deve avan?ar 2,4% este ano e 3,5% no próximo ano. Para mais detalhes, veja o  (i).

Sul da ?sia: O crescimento esperado da atividade econ?mica na regi?o é de 6,8% em 2021 e 6,8% em 2022. Para mais detalhes, veja o  (i).

?frica Subsaariana: A atividade econ?mica na regi?o deve crescer 2,8% em 2021 e 3,3% em 2022. Para mais detalhes, veja o .


COMUNICADO ? IMPRENSA N? 2021/156/EFI

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