Os pre?os do petróleo s?o mais altos devido a interrup??es do suprimento e forte demanda no segundo trimestre
WASHINGTON, D.C., 26 de julho de 2016 – O Banco Mundial aumentou sua previs?o para 2016 dos pre?os do petróleo bruto de US$ 41 para US$ 43 por barril devido a interrup??es no suprimento e forte demanda no segundo trimestre.
Os pre?os do petróleo aumentaram 37% no segundo trimestre de 2016 devido a interrup??es no suprimento, especialmente incêndios no Canadá e sabotagem na infraestrutura do petróleo na Nigéria. A previs?o revisada figura na última publica??o deCommodities Markets Outlook (Previs?o dos Mercados de Produtos Básicos) e leva em considera??o o recente enfraquecimento da demanda e a recupera??o de certas cadeias de suprimento interrompidas.
“Prevemos pre?os do petróleo ligeiramente mais altos no segundo semestre de 2016 à medida que diminuir o excesso da oferta do mercado do petróleo,” afirmou John Baffes, Economista Sênior e principal autor do Commodities Markets Outlook. “No entanto, os inventários continuam altos e levará certo tempo para baixarem.”
Apesar da recupera??o do petróleo e do pre?o de muitos outros produtos básicos no segundo semestre de 2016, a maioria dos índices desses produtos rastreados pelo Banco Mundial deverá diminuir neste ano. Deve-se esta tendência a suprimentos persistentemente elevados e no caso de produtos básicos industriais – que incluem energia, metais e matéria-prima agrícola – a perspectivas de baixo crescimento nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento. No entanto, a maior parte dessa redu??o deverá ser inferior à previs?o de abril.
O pre?o da energia – que inclui o do petróleo, gás natural e carv?o – deverá diminuir 16,4% em 2016, uma queda mais gradual do que os 19,3% previstos em abril. Os produtos básicos n?o energéticos – tais como metais e minerais, agricultura e fertilizantes – dever?o diminuir 3,7% neste ano, uma contra??o mais moderada do que a redu??o de 5,1% prevista anteriormente.
O pre?o dos metais deverá cair 11% no próximo ano, uma queda mais acentuada do que os 8,2% previstos em abril, refletindo uma fraca expectativa da demanda e o surgimento de uma nova capacidade. Segundo as previs?es, os pre?os da agricultura dever?o cair menos do que o projetado em abril como resultado da redu??o de colheitas na América do Sul e estabiliza??o da demanda de biocombustíveis.
Como a energia representa mais de 10% do custo da produ??o agrícola, a oscila??o dos pre?os da energia tem sido um fator importante no caminho dos pre?os dos alimentos, o que, segundo a Commodity Markets Outlook, constitui uma característica especial. Os pre?os da energia caíram 45% em 2015 e, segundo previsto, dever?o cair novamente neste ano. Cerca de um ter?o da provável queda de 32% nos pre?os dos produtos básicos de cereais e soja de 2011 a 2016 é devida ao declínio dos pre?os da energia.
Os pre?os mais baixos da energia também reduziram as press?es para produzir biocombustíveis como fonte alternativa de energia. A produ??o de biocombustíveis tem sido um impulsor importante do aumento da demanda de produtos alimentícios básicos na última década.
“As economias emergentes e em desenvolvimento exportadoras de energia têm-se empenhado em adaptar-se aos pre?os consistentemente baixos,” afirmou Ayhan Kose, Diretor do Grupo de Perspectivas do Grupo Banco Mundial. “Em parte devido aos fortes vínculos entre pre?os da energia e pre?os de produtos agrícolas básicos, os produtores agrícolas podem esperar pre?os mais baixos em uma era de pre?os de energia deprimidos. Tanto os países exportadores de energia como os países exportadores de produtos agrícolas básicos precisam intensificar iniciativas de diversifica??o econ?mica para impulsionar a resiliência às flutua??es de pre?os dos produtos básicos.
A Commodity Markets Outlook do Banco Mundial é publicada trimestralmente em janeiro, abril, julho e outubro. O relatório oferece uma análise de mercado detalhada dos principais grupos de produtos básicos, incluindo energia, metais, agricultura, metais preciosos e fertilizantes. As previs?es de pre?os até 2025 de 46 produtos básicos figuram juntamente com dados de pre?os históricos.
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